Primeira
publicação que narra a história do movimento surgido na França, agrupado em
torno da revista dos Annales. Ao dar estatuto de objeto de análise histórica a
dimensões da vida privada, a Escola dos Annales abriu uma terceira via ao
estudo da história, distanciando-se tanto da historiografia marxista quanto da
história factual- biográfica. Peter Burke esclarece as coordenadas dessa refundação
do método histórico analisando seus fundadores, Lucien Febvre e Marc Bloch,
passando ainda por Fernand Braudel, Georges Duby, Jacques Le Goff e Le Roy
Ladurie. Este livro é a primeira história do movimento surgido na França,
agrupado em torno da revista Annales, desde a sua fundação até o momento. Peter
Burke argumenta que este movimento tem sido a mais importante força no
desenvolvimento daquilo que passou a ser chamado de Nova História, analisando
historiadores como Lucien Febvre e Marc Bloch, os fundadores, passando por
Ferdinand Braudel e chegando até Georges Duby, Jacques Le Goff e Le Roy
Ladurie.
No ano de
814, Idade Média, que ficou conhecida como a Idade das Trevas, as mulheres eram
impedidas de estudar, podiam ser estupradas e até mortas pelos maridos. O
conhecimento estava sufocado, os países hoje conhecidos na Europa não existiam,
nem os idiomas modernos. Cada região tinha o seu dialeto e a língua culta era o
latim, herdada do Império Romano, que já havia sido derrubado pelas invasões
bárbaras. Foi neste período sombrio que uma mulher passou a maior parte de sua vida vestida de homem, estudou medicina, foi médica do
papa e tornou-se ela mesma papisa – durante dois anos. A história da Papisa
Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da
história da Igreja. Não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os
arquivos e achou a história tão fascinante que a transformou num romance, em
que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias. O livro
foi transformado num grande filme com o mesmo nome do livro.
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