quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Colapso – Arthur Hailey


     O mundo em crise de petróleo, uma cidade em crise energética, uma empresa de luz e gás em crise de eficiência e credibilidade, quadrilhas adulterando medidores, ambientalistas em pé de guerra e terroristas em ações destrutivas. O cenário é explosivo nesta trama de 1960 engendrada pelo autor de Aeroporto e O primeiro-Ministro.
     No livro 'Armas, germes e aço', ganhador do Prêmio Pulitzer, Jared Diamond investiga como e por que as civilizações ocidentais desenvolveram tecnologias e imunidades que permitiram que dominassem a maior parte do mundo. Em 'Colapso - como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso', Diamond analisa a outra face da moeda - o que fez com que algumas das grandes civilizações do passado entrassem em colapso e o que podemos extrair disso.
    Porque é que há sociedades que colapsam e outras não? Que escolhas económicas, sociais e políticas devemos fazer para não conhecermos o mesmo fim da civilização Maia? Com uma extraordinária erudição e originalidade, Jared Diamond, o prestigado Professor de Geografia da Universidade da Califórnia e vencedor de um prémio Pulitzer em 1998, interroga-se neste seu brilhante livro acerca dos sinais que podem evidenciar-nos de que o fim de uma civilização se encontra próximo e de que modo, ao observá-los, podemos prevenir o seu colapso. De âmbito vasto, lúcido e escrito com vivacidade, Colapso é um dos livros essenciais da nossa época, ao colocar uma questão urgente: Como pode o mundo evitar a autodestruição?

     O que é mais assustador do que o espectro do colapso de uma civilização – os templos abandonados de Angkor Wat, as cidades maias engolidas pela selva, a vigília sombria das estátuas da Ilha da Páscoa? Quem olhou já para essas ruínas e não se interrogou: isto poderá acontecer-nos? Que escolhas económicas, sociais e políticas devemos fazer para não conhecermos o mesmo fim?

    Para responder a estas inquietações, será necessário saber o que provocou a hecatombe das grandes civilizações do passado e o que é possível aprender com o seu destino trágico. Jared Diamond fundamenta a sua tese recorrendo a uma série de narrativas histórico-culturais fascinantes. Deslocando-se com facilidade e perspicácia da cultura pré-histórica polinésia e das antigas civilizações americanas nativas dos Anasazi e dos Maias para a colónia viquingue medieval da Gronelândia e, por fim, o mundo moderno, o autor identifica um padrão fundamental da catástrofe, mostrando-nos o que acontece quando depauperamos os recursos, ignoramos os sinais que o ambiente nos dá, nos reproduzimos demasiado depressa ou abatemos demasiadas árvores.


     O homem é fruto do meio? Para o vencedor do Prêmio Pulitzer, o fisiologista americano Jared Diamond, é óbvio que fatores ambientais e geográficos moldaram o mundo moderno. Em ARMAS, GERMES E AÇO, Jared reúne um cruzamento de descobertas conjugando arqueologia e epidemiologia com história e geografia. Com isso esclarece como e porque as sociedades humanas dos diferentes continentes seguiram caminhos de desenvolvimento diversos nos últimos 13 mil anos e explora as razões da dominação e submissão. Considerado pela crítica especializada como o mais importante livro de não-ficção dos últimos três anos - derruba teorias racistas e mostra que a superioridade da Europa e da Ásia se deve às suas respectivas geografias, mais propícias ao cultivo da terra, à domesticação de animais e ao trânsito de informações. O livro mostra, ainda, como a história e a biologia podem dar suporte uma à outra para produzir um profundo entendimento da condição humana. Um sumário da trajetória dos homens comparável à obra deixada por Darwin. Diamond consegue emprestar um toque arejado às conclusões e transformou ARMAS, GERMES E AÇO num sucesso de crítica e público, apresentando teorias ainda inéditas para as desigualdades sociais encontradas em nosso mundo. Jared consegue convencer o leitor de que sociedades que tiveram um começo mais adiantado na produção de comida - a ponto de conseguir estocá-la, logo desenvolveram ritos religiosos e se aventuraram na conquista de novos territórios, tornando-se regiões mais ricas e, posteriormente, nações mais desenvolvidas.
        Quando um visitante extraterrestre chega à Terra, suas primeiras impressões da espécie humana são pouco positivas. Ao assumir a forma do professor Andrew Martin, da Universidade de Cambridge, o visitante está ansioso por cumprir a tarefa macabra que lhe foi incumbida e voltar rapidamente para seu planeta. Ele se sente enojado pela aparência dos humanos, pelo que eles comem e por sua capacidade de matar e guerrear. Mas, à medida que o tempo passa, ele começa a perceber que pode haver mais coisas nessa espécie do que havia pensado. Disfarçado de Martin, ele cria laços com sua família e começa a ver esperança e beleza na imperfeição humana, o que o faz questionar a missão que o levou à Terra.

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